O homem é um ser inacabado que se reconstrói a cada dia e cuja as escolhas nem sempre são as mais apropriadas. Diante desse emaranhado que é a vida e das tantas contradições e conflitos pelas quais passa, ele busca em alguns escapes uma possível solução das suas angústias e destemperos. E é ai que aparecem as drogas. Elas tornam os problemas aparentemente mais leves, possibilitam uma viagem para fora do corpo e é um "barato" tão prazeroso que sempre há a necessidade da permanência, do querer mais, do não sair desta trilha. Afinal é mais fácil fugirmos de nós mesmos quando nos cegamos ao que somos.
Além disso, o proibido atrai involuntariamente. O pecado não está na maçã, mas na irresistível vontade de comê-la, pois é no vício que tentamos matar o paraíso que se encontra em nós. Mas paraísos não existem... E essa assimilação é tão profunda que tentamos escapar dela e de alguma forma nos torturamos por não entendê-la. Dubiedade temos dentro de nós (somos e como somos humanos!...).
Quando pitamos, fumamos, injetamos estamos nos punindo por sermos tão frágeis ou por não sermos o que de fato queremos ou o que nos foi planejado.
Se nossos pais não nos escutam, se nossos colegas nos viram a cara, se não há emprego, se nossos conflitos são de infância, se nossos amores se acabaram ou nunca existiram, nossos supostos "amigos de esquina" nada podem fazer, no entanto eles tem uma rota de fuga, nos mostra o plano B, o caminho mais fácil, porém nos aprisionam num cárcere sem grades, cuja a chave geralmente se perde e a corrente é tão pesada que mais que o corpo arrasta a alma e tenta assassinar a sua essência..
Dizer que a droga é "uma droga" é redundante e corriqueiro. Divulgar o mal que faz é pertinente, mas nem sempre eficaz, alardear os seus vários tipos e muito mais chamar atenção que combatê-la. Então o que nos cabe é sermos exemplos, mas nunca, jamais mártires. Sermos elos, sermos a chave da liberdade, os defensores dos nossos e de todos os sonhos. É fácil? De maneira alguma. Deixaremos de ter conflitos? Disputas? Dúvidas? Acabarão os momentos de tristeza quando decidirmos lutar por nós? NÃO. Nem sempre a família ajuda, poucos amigos ficam ao nosso lado, a sociedade como um todo nos vira o rosto e nos esconde debaixo do tapete como se fôssemos parte de um grande lixo humano, a parte menor, inferior...
Mas há sempre luz, nunca o túnel é totalmente negro. Há em cada um a luminosidade própria dos que não devem se entregar. Há em você e em mim a força necessária para virada, a mudança de rumo, uma tomada de posição, de direção...
Precisamos sim de uma mão que não tenha medo de segurar as nossas, mas acima de tudo precisamos da nossa própria vontade. Não há maconha, crack, êxtase, LSD que nos proporcione melhor sensação que sermos donos do nosso chão, dos nossos rumos, das nossas metas, da nossa vida...
Então, diante dessa grande imensidão que é a nossa existência diante desse universo que nos liberta, mas que também sufoca só há um caminho: o de tomarmos uma grande, imensa e exagerada dose, não de psicotrópicos, mas de vida, de força, de liberdade.
O que somos reflete a nossa estrada. Então é no perfume da superação e não das drogas que conseguiremos exalar o nosso melhor cheiro, que é o cheiro suave e doce de estarmos vivos e termos a nossa frente à possibilidade de sempre dá mais um passo.
Passo sem pressa, sem revolta, sem alarde, passos que nos levarão a construir diante do inacabado que somos a completude do que poderemos ser.
Além disso, o proibido atrai involuntariamente. O pecado não está na maçã, mas na irresistível vontade de comê-la, pois é no vício que tentamos matar o paraíso que se encontra em nós. Mas paraísos não existem... E essa assimilação é tão profunda que tentamos escapar dela e de alguma forma nos torturamos por não entendê-la. Dubiedade temos dentro de nós (somos e como somos humanos!...).
Quando pitamos, fumamos, injetamos estamos nos punindo por sermos tão frágeis ou por não sermos o que de fato queremos ou o que nos foi planejado.
Se nossos pais não nos escutam, se nossos colegas nos viram a cara, se não há emprego, se nossos conflitos são de infância, se nossos amores se acabaram ou nunca existiram, nossos supostos "amigos de esquina" nada podem fazer, no entanto eles tem uma rota de fuga, nos mostra o plano B, o caminho mais fácil, porém nos aprisionam num cárcere sem grades, cuja a chave geralmente se perde e a corrente é tão pesada que mais que o corpo arrasta a alma e tenta assassinar a sua essência..
Dizer que a droga é "uma droga" é redundante e corriqueiro. Divulgar o mal que faz é pertinente, mas nem sempre eficaz, alardear os seus vários tipos e muito mais chamar atenção que combatê-la. Então o que nos cabe é sermos exemplos, mas nunca, jamais mártires. Sermos elos, sermos a chave da liberdade, os defensores dos nossos e de todos os sonhos. É fácil? De maneira alguma. Deixaremos de ter conflitos? Disputas? Dúvidas? Acabarão os momentos de tristeza quando decidirmos lutar por nós? NÃO. Nem sempre a família ajuda, poucos amigos ficam ao nosso lado, a sociedade como um todo nos vira o rosto e nos esconde debaixo do tapete como se fôssemos parte de um grande lixo humano, a parte menor, inferior...
Mas há sempre luz, nunca o túnel é totalmente negro. Há em cada um a luminosidade própria dos que não devem se entregar. Há em você e em mim a força necessária para virada, a mudança de rumo, uma tomada de posição, de direção...
Precisamos sim de uma mão que não tenha medo de segurar as nossas, mas acima de tudo precisamos da nossa própria vontade. Não há maconha, crack, êxtase, LSD que nos proporcione melhor sensação que sermos donos do nosso chão, dos nossos rumos, das nossas metas, da nossa vida...
Então, diante dessa grande imensidão que é a nossa existência diante desse universo que nos liberta, mas que também sufoca só há um caminho: o de tomarmos uma grande, imensa e exagerada dose, não de psicotrópicos, mas de vida, de força, de liberdade.
O que somos reflete a nossa estrada. Então é no perfume da superação e não das drogas que conseguiremos exalar o nosso melhor cheiro, que é o cheiro suave e doce de estarmos vivos e termos a nossa frente à possibilidade de sempre dá mais um passo.
Passo sem pressa, sem revolta, sem alarde, passos que nos levarão a construir diante do inacabado que somos a completude do que poderemos ser.
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